LARP, nunca tinha ouvido esta palavra até conversar com os meninos do Boi Voador, ao montar o grupo para pesquisa sobre live action no mundo, e indentificar que LARP era a denominação utilizada para Live Action Roleplay no exterior. O meu primeiro contato com LARP foi por meio de conversa com amigos que jogavam e tentavam me explicar como tudo funcionava, sempre comparavam ao RPG, e como a minha primeira e única experiência como jogadora de RPG foi frustrante, conclui que o Live Action também não seria interessante.
No inicio de 2010 fui convidada pela Confraria das Ideias como aderecista em um de seus LARPs. Fiz o adereço e no dia assisti ao jogo, até achei legal, mas ainda envolvida em minha total ignorância com relação a essa prática, não achei lá grande coisa. Em outra oportunidade fui convidada para ajudar na montagem de um novo LARP, mas dessa vez me deram um personagem e me fizeram jogar, meio como sem ter escapatória... joguei, e assim posso dizer que o LARP entrou em minha vida. Passei a ver a coisa de modo totalmente diferente, adorei a experiência e até hoje penso nas ações que poderia ter feito melhor durante o jogo. Comecei a perceber que as pessoas jogam não pra sair da sua realidade, mas sim para conhecer outras realidades, mesmo que ficcionais, e que o jogo teria um grande potencial.
Agora o LARP é alvo de muito interesse em minha vida, continuo ajudando na Confraria das Ideias, estou fazendo minha iniciação científica sobre LARP e artes visuais, e agora faço parte do Grupo Boi Voador para entender as diversas possibilidades que o LARP pode proporcionar.
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